domingo, setembro 18, 2016

O Sol é para Todos - Harper Lee

Estou devendo três novos posts, porém este será recém o primeiro. Li este ano o maravilhoso livro de Harper Lee, To Kill a Mockingbird, ou em português, O Sol é para Todos. Eu escrevo como se tivesse uma audiência, portanto, vocês (audiência) devem ter percebido que não faço bem um resumo do que li, mas sim, uma relação de como me senti ao ler a história. Às vezes é até possível que eu faço um resumo, mas não é essa a intenção. Pois bem, a história é cativante. A personagem principal é uma menina, que tem um irmão mais velho que a ama, um pai que a ama, um grande amigo que a ama, uma ama que a ama, e demais personagens. Eu estudei a história dos Estados Unidos. Tenho uma monografia sobre a modernidade no contexto da virada do século XIX para XX nos EUA através da obra The House of Mirth, de Edith Wharton, então eu tenho um pouco de conhecimento quando o assunto é sobre este país. Os temas abordados no livro estão envolvidos na pureza e na justiça dessa personagem que tem uma criação ímpar. O pai é um advogado muito correto que deu muita liberdade a seus filhos, calçado em uma educação justa. Vale a pena ler esta obra quase que todos os anos, e olha que não curto ficar repetindo os livros (faço isso com o filme Pulp Fiction, de Tarantino, pois também vale a pena). Isso significa muito para mim. Mesmo. Comprei o livro após a morte da escritora Harper Lee, após ter saído da empresa em que trabalhei por 1,3 ano, após ter ido à praia e lá entrado em uma livraria. Mas tudo isso foi nesse ano, 2016. A mistura de emoções que senti a me aproximar do clímax da história foi intensa. Há histórias que são boas apenas por saber contar a história, mas essa supera essa barreira, por contar uma história com um ótimo fundo, com um ótimo motivo, por confrontar verdades, sociedades, e continuar a ser incrível.
Os próximos posts que estou devendo falam sobre assuntos bem diferentes desta obra citada acima, embora eu nem tenha escrito até agora que a obra fale sobre a discriminação com os negros americanos no período pós-depressão na América (principalmente isso, dentre outras coisas). É que a escritora fez isso de um jeito tão único que me senti desconfortável em expressar minha opinião para corroborar com ela, pois teria argumentos muito fracos depois de tantas aulas de humanidade. Mesmo com os acontecimentos dos últimos momentos em que vivo digam o contrário, espero, um dia, poder ser como o pai da pequena Scout.
Não citarei fontes para comprar esta obra, mas deixo um link para que ouçam a canção Harper Lee, da banda irlandesa Little Green Cars, que começa com a frase traduzida livremente por mim "como uma batida eu espero pelo impacto", que foi minha sensação ao terminar de ler a obra.

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